Pode-se dizer que a avaliação psicológica é um conceito muito amplo. Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo que visa à identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com foco na existência ou não de psicopatologia. Isso não significa que a classificação psiquiátrica seja um objetivo precípuo do psicodiagnóstico, mas sim que, para medir forças e fraquezas no funcionamento psicológico, devem ser considerados como parâmetros os limites da variabilidade normal (Yager & Gitlin, 1999). É esta abordagem que confere a perspectiva clínica a esse tipo de avaliação de diferenças individuais.
No fim do século XIX e o começo do século XX foram marcados pelos trabalhos de Galton, que introduziu o estudo das diferenças individuais, de Cattell, a quem se devem as primeiras provas, designadas como testes mentais, e de Binet, que propôs a utilização do exame psicológico (por meio de medidas intelectuais) como coadjuvante da avaliação psicológica. Por tais razões, a esses três autores é atribuída a paternidade do psicodiagnóstico (Fernández-Ballesteros, 1986).
A nossa tradição psicométrica, assim alicerçada, ficou mais bem sedimentada pela difusão das escalas de Binet, seguidas pela criação dos testes do Exército Americano, Alfa e Beta.
Um século atrás já era aplicado testes para auxiliar em aspectos organizacionais dentro dos exércitos, e atualmente ainda não contamos com isso aqui no Brasil.
ResponderExcluir