Somos alunos de semestres distintos do curso de Psicologia da Universidade Salvador (UNIFACS) e estamos utilizando este espaço para que outras pessoas tenham conhecimento de tal tema e de como estamos trabalhando com ele.
Essa atividade faz parte do Projeto Interdisciplinar chamado Psicologia em Ação.
Nossa equipe é formada por: Amanda Queiroz, Anna Carolina Neves, Fernanda Laudano, Laila Fagundes, Laís Zwecker, Taise Medrado e Yuri Batalha.
Esperamos que vocês gostem!
Agora, vou sair porque a apresentação já vai ser iniciada.
Abraços!!
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Iniciada a II Guerra Mundial, embora nos EUA e na Inglaterra a Psicologia científica tivesse uma tradição e formação contínua mais firme que na Alemanha, os psicólogos chamados em números elevados para desempenharem funções nas Forças Armadas aliadas, procederam rapidamente ao estudo dos métodos usados pelos alemães na seleção de graduados (oficiais e sargentos), para resolverem os seus próprios problemas de seleção. Nasceram, assim, as Provas de Grupo ou Provas de Situação, que depois de 1945, foram generalizadas a outros países para a seleção de graduados (Rocha, 1968). Após 1945 e até aos dias de hoje, a seleção em larga escala apoiada numa tecnologia em evolução galopante, seguida do treino e verificação dos resultados práticos, quer no meio militar, quer nas profissões civis, levou a progressos enormes ao nível das técnicas de seleção, que se tornaram progressivamente respeitáveis, embora levassem muitos anos a convencer os cépticos (Plumbley, 1995).
Face ao êxito dos testes Army Alpha e Army Beta, as potências aliadas enveredaram pela aplicação em larga escala da medida intelectual e do diagnóstico. Como conseqüência, a abordagem do método dos testes propagou-se rapidamente à sociedade civil, nomeadamente, ao setor industrial então em franco desenvolvimento, ao reconhecer-se que as capacidades dos indivíduos, quando bem detectadas e posteriormente dirigidas, permitiam alcançar melhores resultados com um dispêndio mínimo de esforço, tempo e dinheiro. Por seu lado, a Alemanha, limitada militarmente pelas disposições do Tratado de Versalhes, não aderiu ao método dos testes psicológicos. Este país enveredou pelo desenvolvimento e emprego de provas que permitissem estudar a “personalidade total” dos indivíduos como membros de um grupo, valorizando essencialmente os aspectos sócio-emocionais, com vista à seleção de líderes para o seu futuro Exército (Rocha, 1968).
Robert Yerkes
O americano Robert Yerks era psicólogo e biólogo, nascido em Breadysville, e foi o principal criador da psicologia comparativa animal nos Estados Unidos. Lecionou a psicologia durante 15 anos na Universidade de Harvard. Em 1917 passou a estudar problemas de comportamento e foi professor de psicologia e psicobiologia na Yale University (1924-1944). Morreu em New Haven, e foi autor de muitos estudos e livros sobre macacos.
Era ansioso para caracterizar a psicologia como ciência verdadeira (e não pseudociência, como era freqüentemente considerada), autônoma (e não ramo da Filosofia) e rigorosa (baseada em dados numéricos abundantes) convenceu o Exército dos Estados Unidos a testar os recrutas para a Primeira Guerra Mundial, visando indicar as funções que cada um poderia realizar com eficiência. Submeteu 1 .750.000 recrutas aos testes de QI e obteve os dados que procurava. Partindo dos pressupostos da total hereditariedade da inteligência e de que os testes medem a inteligência inata, Yerkes reafirmou a existência de diferenças raciais: os negros e os imigrantes europeus do Sul e do Leste da Europa tinham um grau de inteligência geral inferior ao dos brancos de origem anglo-saxônica.
Pioneirismo
Foi a partir dos trabalhos de Francis Galton, inventor da primeira bateria de testes (conjunto de medidas sensório-motoras) e de Wundt, fundador em 1879 do primeiro laboratório de Psicologia experimental, que foi possível introduzir “certa medida” nos fenômenos psicológicos e nas diferenças individuais. Apareceram então os testes, ou seja, os instrumentos que permitiam avaliar, com certa aproximação, os fatores psicológicos, construídos de forma a exprimirem os resultados de forma quantitativa, substituindo extensas e incompletas fórmulas subjetivas por uma simples cotação. Estes instrumentos receberam a sua consagração no domínio da psicologia aplicada em 1917, quando os Estados Unidos da América (EUA) aplicaram com sucesso os testes Army Alpha e Army Beta a 1.750.000 de homens, resolvendo o problema complexo do rápido recrutamento e reorganização do seu Exército (Gregory, 2001; Rocha, 1968).
Avaliação Psicológica
Pode-se dizer que a avaliação psicológica é um conceito muito amplo. Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo que visa à identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com foco na existência ou não de psicopatologia. Isso não significa que a classificação psiquiátrica seja um objetivo precípuo do psicodiagnóstico, mas sim que, para medir forças e fraquezas no funcionamento psicológico, devem ser considerados como parâmetros os limites da variabilidade normal (Yager & Gitlin, 1999). É esta abordagem que confere a perspectiva clínica a esse tipo de avaliação de diferenças individuais.
No fim do século XIX e o começo do século XX foram marcados pelos trabalhos de Galton, que introduziu o estudo das diferenças individuais, de Cattell, a quem se devem as primeiras provas, designadas como testes mentais, e de Binet, que propôs a utilização do exame psicológico (por meio de medidas intelectuais) como coadjuvante da avaliação psicológica. Por tais razões, a esses três autores é atribuída a paternidade do psicodiagnóstico (Fernández-Ballesteros, 1986).
A nossa tradição psicométrica, assim alicerçada, ficou mais bem sedimentada pela difusão das escalas de Binet, seguidas pela criação dos testes do Exército Americano, Alfa e Beta.
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